29 novembro 2005
Sigur Rós ao vivo...
Simplesmente espectacular... E a música (8) do ( ) foi a melhor música individual que já vi ao vivo!
O tesouro.
O filme é positivo. São 2 horas bem passadas – especialmente se estivermos cansados da cabeça e não apetecer pensar muito. É graças a filmes destes que começo sinceramente a acreditar que o Jerry Bruckheimer funciona como um produtor eficaz para a indústria hollywodesca: o filme funciona bem – cumpre satisfatoriamente a questão da caça ao tesouro – e não é muito pretensioso (talvez seja só um bocadinho).
Relativamente às personagens: Nicholas Cage retoma uma versão do papel do escuteiro bom rapaz, existe o cromo irritante dos computadores, a donzela em perigo que se apaixona pelo herói, o vilão carismático que (quem diria!) começa como amigo do herói e é corrompido pelo dinheiro… é tudo de um cliché tão familiar que eu dou os parabéns pelo esforço dos argumentistas (Até estou a falar a sério – para mim se um filme der para entreter já cumpre os requisitos mínimos.).
Claro que o filme tem daquelas alturas tipo “Duhhhh. Sim claro!” “Pois, como é que ninguém se lembrou daquilo?!” “Ena!!! a rapidez com que ele resolve enigmas é impressionante!” (por falar em enigmas, é possível que também agrade a quem gostou de ler o Código da Vinci).
Embora sejam mais mauzinhos que eu, parece que os críticos profissionais concordam (mais ou menos) comigo: provas aqui (ScreenIt) e aqui (Robert Ebert). Por falar nisso, agora o Imdb tem uma crítica de staff. Até é porreiro ver a opinião de quem trabalha na maior enciclopédia de cinema que existe.
Ah, e como seria de esperar, já está na forja uma sequela (qual será o tesouro desta vez? O Santo Graal?)
17 novembro 2005
It's a Sony
Para melhorar - outro artigo:
(...) researchers at Princeton University found that even the patch the company released to remove the anti-piracy software contains security problems. The patch leaves behind coding that allows any Web page the user visits to download, install and run programs on the computer. Other research, released Tuesday by Atlanta-based Internet Security Systems, showed that the underlying program itself contained security holes that hackers could use to attack Windows computers running the software.
Outros Links:
Muito interessante (como é que isto funcionaria em Portugal?)
Semi interessante
Assim-Assim
Causa Liberal
Ah, e não deixem de visitar o mestrado em piadas secas!
16 novembro 2005
Dance on Glasses
A peça tem, basicamente, dois actores principais - que gostei bastante de ver e ouvir: a intensidade com que falavam, discutiam e se moviam. A proximidade dos actores permitiu-me reparar, por exemplo, em pormenores muito discretos que me surpreenderam, especialmente nas partes mais intensas da peça. Mais não digo. Quem me conhece sabe que detesto entrar em grandes detalhes relativos a histórias de filmes, teatros e afins (Sou acérrimo defensor da experiência em primeira-mão de tudo o que uma obra de arte tem para oferecer. Para mim, a falta de expectativas permite usufruir o espectáculo da melhor maneira possível.)
Infelizmente, o acesso a este género de peças é bastante limitado, por isso se vierem a ter oportunidades não deixem de experimentar.
Na escuridão total, um homem conversa com seu psicoterapeuta sobre uma relação que terminou e sobre alguém que morreu. As luzes se acendem e iluminam uma longa mesa em cujas extremidades estão um homem e uma mulher. Segundo o diretor, o iraniano Amir Reza Koohestani, trata-se de uma história iraniana sobre um modo inteiramente diferente de lidar com o corpo, com as relações humanas, o tempo, a tradição e a sociedade.
15 novembro 2005
Alternativa ao Emule
Lembram-se dos newsgroups do início da Internet? Pois bem, parece utilizando uma certa aplicação, que esta infraestrutura consegue ser tão boa como um kazaa ou emule. Não acreditam? Leiam o artigo. Eu, por mim, já estou a experimentar :)
25th Hour
O melhor filme que vi desde o Sétimo Selo (já lá vão uns mesitos). Muito bom a todos os níveis (leia-se montagem, argumento, actuações, cenários, música, etc. etc.). Grande filme para se ver a uma segunda-feira à noite, depois de um dia cansativo de trabalho.
O Spike Lee prova ser um grande contador de histórias (claro que ter o autor do livro a escrever o argumento para o filme deve ajudar). Gostei particularmente do retrato pós 11 de Setembro que todo o filme tem - não esquecer que foi filmado alguns meses depois do atentado.
Imdb, uma crítica de que discordo (ScreenIt) e outras com que concordo mais (Cinema 2000). Neste último site temos uma série links porreiros para gastar uma horita a navegar. Sim… eu já devia estar na cama em vez de estar a escrever isto! Ah, e uma entrevista ao realizador.
14 novembro 2005
The Show Must Go On
No entanto, penso que esta sequela correu melhor, por diversas razões:
- Já sabíamos o que fazer e tínhamos arranjado um plug-in para o WinAmp conseguir fazer o cross-fade entre músicas. Da última vez originámos alguns pregos acidentais (passo a explicar o conceito de prego: imaginem estar a meio da Maria Albertina e de repente começar a batida do Sunday Bloody Sunday sem transição!).
- A selecção de música não foi feita como da outra vez, em que fizemos um extenso estudo prévio de que música e quais as transições que íamos fazer. Desta vez, apenas decidimos qual ia ser a primeira música (por acaso queríamos passar a mesma e não deu muita luta). Tudo o resto foi decidido em tempo real, em grande sintonia e com grande capacidade de colaboração;
- Como o WinAmp bloqueou pelo menos 2 vezes, fez com que perdêssemos os alinhamentos escolhidos. Ou seja, tivemos que reinventar muito daquilo que já estava escolhido – o que fez que nos lembrássemos de músicas que nem sequer tínhamos considerado.
- As sugestões que nos fizeram enquadravam-se (quase) sempre bem. Talvez com excepção do Tony Carreira proposto pelo Nogueira.
Gostei bastante da noite. Teve, para mim, muitos pontos altos, dos quais destaco:
- A transição que o Zé fez do Kissing the Sun para o Hey Boy Hey Girl quando estávamos em fase de recriação do Buraco Negro. A transição foi perfeita;
- O seguimento “All Star” à “Message in the Bottle” à “Corda Banda” esgalhado num momento de inspiração, depois da grande Maria Albertina.
- Quando tivemos de fazer duas transições para o leitor de CDs para depois voltar para o computador quando o WinAmp crashou. Obrigado Eva e Kanga!
Segue aqui a playlist (do que consegui reconstituir dos ficheiros que fui salvando ao longo da noite. Muitas das músicas não chegaram até ao fim, mas dá para ter uma ideia do que aconteceu desde as 23 até as 3 da manhã). No final decandenteou-se um bom bocado mas pronto (vejam as fotografias em baixo - já no final da noite!)
1. The
2. U2 - Desire (2:59)
3. The White Stripes - Blue Orchid (2:37)
4. Franz Ferdinand - The Dark Of The Matinée (4:03)
5. Green Day - She (2:14)
6. The Bravery - An Honest Mistake (3:40)
7. Bloc Party - Banquet (3:21)
8. Kaiser Chiefs - I Predict A Riot (3:53)
9. The Pixies - Gigantic (3:54)
10. Coldplay - Speed Of Sound (4:48)
11. Radiohead - The Bends (4:06)
12. PJ Harvey -
13. Electric Six - Danger (High Voltage) (4:23)
14. Gorillaz - DARE (4:04)
15. Pulp - Common People (5:51)
16. Blur - Girls and Boys (4:18)
17. Humanos - Maria Albertina (3:08)
18. Smash Mouth - All Star (3:20)
19. Various Artists - Message In A Bottle (3:55)
20. Clã - Corda Bamba (3:16)
21. Beck - Loser (3:55)
22. Deus - Suds & Soda (5:14)
23. Blind Melon - Track 09 (3:34)
24. Três Tristes Tigres - Zap Canal (5:06)
25. U2 - I Still Haven't Found What I'm Looking For (4:42)
26. Mesa - 02 Mímica Sísmica (3:53)
27. Placebo - Every You every Me (3:34)
28. The Cure - A
29. Bernard Herrmann - Twisted Nerve (1:27)
30. Tomoyasu Hotei -
31. U2 - The Electric Co (4:57)
32. Cornershop - Funky Days Are Back Again (3:42)
33. AC/DC - AudioTrack 07 (3:30)
34. Rage Against The Machine - Killing In The Name (5:12)
35. The Young Gods - Kissing the Sun (4:30)
36. The Chemical Brothers - Hey Boy Hey Girl (4:50)
37. Daftpunk - Rock'n Roll (7:33)
38. The
39. Joy Division - Transmission (3:36)
40. Beck - Girl (3:29)
41. Rage Against The Machine - Guerrilla Radio (3:25)
42. Joy Division - Dead Souls (4:55)
43. Beck - The New Pollution (3:39)
44. James - Getting Away With It (All Messed Up) (4:24)
45. The Pixies - Hey (3:31)
46. Editors - Blood (3:29)
47. Radiohead - Idioteque.mp3 (5:09)
48. The Pixies - Hey (3:31)
49. James - Getting Away With It (All Messed Up) (4:24)
50. The Cure - Cut Here (Acoustic) (4:10)
51. Editors - Bullets (3:09)
52. The
53. Violent Femmes - Blister in the Sun (2:24)
54. Skunk Anansie - Charlie Big Potato (5:29)
55. The Cure - Boys Don't Cry (2:34)
56. New Order - Temptation (7:00)
57. Various Artists - Atomic (5:09)
58. Da Weasel - Força (uma página de história) (2:54)
59. Ukurralle - Carrinha de caixa aberta (3:59)
60. Jack Johnson - Good People (3:28)
61. Jarabe de Palo - Bonito (4:15)
62. The Bravery - An Honest Mistake (3:40)
63. The Prodigy - Voodoo People (3:40)
64. Various Artists - Lust for Life (5:13)
65. Kaiser Chiefs - Everyday I Love You Less And Less (3:37)
66. Sigur Ros - ( 8 ) (11:44)
12 novembro 2005
A longevidade do santinho...
No outro dia estava a falar os meus colegas sobre a seguinte situação: Quando alguém espirra qual é a validade do “Santinho”? Esta questão é particularmente pertinente quando estávamos a falar do típico espirro ininterrupto.
É que até podemos estar numa de ser bem-educados e dizer “Santinho” trinta vezes seguidas, mas parece-me ser desnecessário. Há quem defenda que se deve variar a cada iteração: “Saúde!”, “Santinho”, “Não me passes isso!”, “Estás bonita estás”, “Fogo! Assustaste-me”…
Também me parece um bocado forçado. E se estivermos concentrados com outra coisa, o que é perfeitamente normal, torna-se impossível gerar uma expressão distinta de 0,5 em 0,5 segundos.
No final, depois de muita conversa, chegámos à conclusão que em 5 minutos de espirros um “Santinho”(sim, apenas um) chega perfeitamente.
(fiquei assustado com as imagens completamente idiotas que surgiram no Google Image search quando procurei com “Atchim”)
10 novembro 2005
Trident
Pronto, tinha que opinar sobre isto.
O novo anúncio da trident é, para mim, um bocado estúpido. Não ponho em causa os méritos futebolísticos do homem mas, desculpem-me, eu não vou comprar pastilhas elásticas a quem tem dentes daqueles.
( não consegui melhor arranjar melhores imagens, mas ainda vou tirar uma fotografia a um das centenas de cartazes espalhados nesta cidade).
08 novembro 2005
Jaws
No entanto, acho que ia gostar de experimentar um jogo em que assumimos o papel de um tubarão branco, em que o objectivo é causar o máximo de destruição possível (entenda-se por destruição nas seguintes áreas. material, vida animal e vidas humanas).
Talvez vá perder o meu medo. Ou talvez possa ficar pior! (esta imagem não me faz bem :P)
No site gamespot há uma preview do jogo.
(…) the Majesco representative playing the game took great pleasure in showing off its humorously named dismemberment engine. When you catch a piece of meat (whether it be a fisherman, a diver, or a dolphin), you'll regain a large amount of health simply by swallowing it whole. If you're not worried about maximizing your meal intakes, though, or if you're simply feeling sadistic, you can drag your prey underwater to play with it for a while.
No site oficial há uma série de links porreiros. Bela maneira de começar o dia.
04 novembro 2005
Google vs Amazon vs Direitos de Autor
Quem anda atento a esta revolução do Google em praticamente todas as áreas da Internet, já deve ter reparado no mega-super-hiper-projecto de digitalização de livros de 3 bibliotecas dos Estados Unidos.
A ideia é interessante. Passo a citar do site (2005-11-05):
The world's libraries are a tremendous source of knowledge, much of which has never been available online. One of our goals for Google Print is to change that, and today we've taken an exciting step toward meeting it: making available a number of public domain books that were never subject to copyright or whose copyright has expired. We can show every page because these books are in the public domain. (For books not in the public domain we only show small snippets of the work unless the publisher or copyright holder has given us permission to show more.)
O projecto está é a encontrar enormes problemas por causa da questão do copyright. Digamos que os autores e editores de livros não estão contentes por se deixar de pagar para obter acesso a livros: as razões são bem explicadas aqui.
Sinceramente duvido que o Google se meta nisto pelo lado cultural e pedagógico da coisa. É uma forma de construírem um monopólio, numa área de negócio ainda muito mal explorado. A Amazon, agora também se meteu ao barulho e de uma forma muito inspirada pelo iTunes – a possibilidade de se pagar por páginas (provavelmente capítulos inteiros) de livros. Tal como no negócio da música digital, o provável é (quase) toda a gente ficar contente.
As duas ideias parecem-me interessantes, mas só daqui a uns tempos é que veremos qual será a mais bem sucedida. Penso que a Amazon tem tudo para funcionar, mas cheira-me que o Google deve ter ases nas mangas – eles não se meteriam num campo minado destes (direitos de autor) tanto mais nos states, se não soubessem o que fazer (o meu irmão é que podia dizer se em termos legais é legal ou não :P).
03 novembro 2005
Cerveja de café
No entanto, a ideia não é nova - os alemães já lá andam :)
02 novembro 2005
Acabou-se o Find-a-Drug, mas...
Procurei logo que outra coisa ia sacar para não me sentir tão culpado enquanto tenho o eMule ligado :)
Descobri esta, com bastante melhor aspecto, com "n" prémios e artigos de imprensa (é de Stanford e tudo, hein?!). Tem direito a página portuguesa e tudo. O objectivo é, no fundo, o mesmo que o Find-a-Drug, por isso não me incomoda mudar. Para os curiosos, está aqui uma explicação do que é feito.
Para os ainda mais curiosos, aqui segue uma screenshot do que consegui fazer no Find-a-Drug (o Orgulho é tanto!!!). Fico um bocado triste com o encerramento - afinal, já era membro desde o verão de 2003. Isto em anos informáticos é uma vida inteira! C'est la vie.