The Seventh Seal
Depois de ter visto o Saraband de Ingmar Bergman, ganhei curiosidade para ver outros filmes deste realizador. Escolhi este filme, por causa do Último Grande Herói (para quem se lembra, há uma excelente referência a este filme, se bem que o Ian Mckellen não seja muito parecido com o Bengt Ekerot).
Permisa: Na Idade Média, em plena altura da Peste Negra, um cruzado volta à sua terra natal. É abordado, de forma simpática, pela Morte - chegou a sua hora. No entanto, ela desafia-a para um jogo de Xadrez. Se ganhar, vive. Se perder, deixa a Morte fazer o seu trabalho. O jogo decorre durante o filme, com "n" interrupções (A Morte não é omnipresente e tem coisas a fazer nesta altura de pestes negras). E mais não digo :)
Realmente percebo porque é que o Bergman tem este estatuto. O filme é grande! A permissa, os diálogos e as interpretações são muito boas, mas o que gosto mais é de toda a atmosfera de tristeza que o filme tem. A perda de fé do cavaleiro é perfeitamente actual – a tentativa de ganhar conhecimento e da “esperteza” humana para enganar a morte estão muito bem construídas.
Embora seja um filme parado, foi-me difícil repousar enquanto se vêem estas imagens. Não são dadas respostas, mas lançadas muitas interrogações. Agradou-me bastante o facto de até a morte ser ignorante relativamente aos mistérios da vida.
Recomendo (para quem está numa de filmes suecos de 1957, deste grande realizador).
26 setembro 2005
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3 comentários:
Jovem, não é a ver filmes do Bergman que tu vais aprender a jogar à sueca! (sim, é uma inside joke ;) )
Xau e tenho pessaoas a ler este blog e tudo! Vocês são grandes!
Oh mestre e tu não é a ver blogues como este que vais aprender a diferença entre um dos gaijos dos Hanson e uma gaija a sério!!! (não liguem...) :D
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