
Recentemente vi dois filmes sobre miúdas quando atingem aquela idade terrível (vocês sabem do que eu estou a falar!). Um sobre a realidade sueca de ser teenager numa cidade pequena em 1998 – “
Fucking Åmål” (ignorem o título sugestivo, Åmål é uma cidade…) – e o outro, nomeado para os Óscares e tudo, de 2003 – “
Thirteen”. Como as temáticas são relativamente parecidas não consegui deixar de comparar os dois filmes. O filme sueco ganha, sem qualquer tipo dúvida!
Porquê? As personagens são mais interessantes, o que vemos não é o
mainstream americano e a história está melhor conseguida (é também GirlFriend Friendly).
Há quem concorde comigo (até gosto de ler o que o Robert Ebert escreve. O homem tem sentido de humor e sabe que os gostos pelos filmes são relativos, embora escreva as suas críticas com demasiados detalhes... tem alguns spoilers).
Isto não quer dizer que o “Thirteen” seja mau. Acho-o sobrevalorizado (críticas
aqui – ScreenIt,

neste dia deu para o crítico de serviço ser simpático - e
aqui – outra vez do Robert Ebert). A direcção, tipo documentário, é competente e a Holly Hunter e actrizes principais estão bem. No entanto, não simpatizei particularmente com nenhuma das personagens (meio caminho andado para não gostar do filme). Achei-o também exagerado e uma semi-imitação dos filmes do
Larry Clark (realizador do “Ken Park e “Kids”). A onda
not feel-good movie não funcionou comigo – eh pah, não sei explicar porquê, o filme não me cativou. Outros conseguiram.
Sem comentários:
Enviar um comentário